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72 | II Série GOPOE - Número: 002 | 6 de Novembro de 2010

em orçamentos bastante simpáticos mas com fraquíssimas taxas de execução e com um número enorme de funcionários, que hoje não tem de certeza absoluta.
Relativamente à inundação da Cordoaria Nacional, quero dizer que ela fechou um dia, por precaução, com aquelas chuvadas que caíram no fim-de-semana. E se lá passar — já agora, aconselho que passe, é só descer até ao rio — , verá lá uma obra muitíssimo importante feita pela SimTejo, que é, exactamente, o colector de esgotos do famoso rio Seco de que tanto se falou, que está a decorrer e que, quando se concluir, vai terminar, de vez, com esse fantasma da inundação. Também houve inundação na baixa pombalina e as pessoas não deixaram de, embora com dificuldade, lá passar.
Mas, com certeza que ali estão a ser criadas as condições para que o edifício, robusto como é, seja ainda mais protegido e os trabalhos da comissão estão a decorrer normalmente, com o acompanhamento de toda a gente — do Sr. Director do Museu de Arqueologia e de todos — , portanto, aí, não há nada a dizer. Essa inundação foi uma medida preventiva, porque no dia seguinte a exposição abriu e o interior da Cordoaria estava seco.
Relativamente à Fundação do Côa, Sr.ª Deputada, este documento às vezes lembra-me aquela história de alguém que chega, dispara primeiro e pergunta depois ao morto o que aconteceu. A Sr.ª Deputada «matou» imediatamente a questão com a notícia com que hoje fui surpreendido de madrugada, na TSF, sem perguntar, sequer (e no meu gabinete atendo os telefones a toda a gente, a todos os Deputados), o que se passava com isto. Este documento é apócrifo, Sr.ª Deputada. Nesta data, não estava sequer em cima da mesa a Fundação Foz Côa, estava outro modelo de gestão em cima da mesa, que estava a ser discutido. O modelo fundação só entrou na nossa discussão interna, dentro do gabinete, para preparar documentos (porque há documentos preparatórios), depois da inauguração do Museu de Foz Côa. Portanto, em 28 de Julho de 2010, isto não existia.
Em relação à comissão de trabalhadores, quero dizer que é óptimo, excelente. Passei todo o dia de anteontem no Museu de Foz Côa, falei com toda a gente e ninguém falou nesta carta aberta. Portanto, há aqui qualquer coisa que tem de ser explicada, e a Sr.ª Deputada, que é responsável, antes de «disparar e matar», deveria perguntar ao «morto», enquanto está vivo, se quer morrer de morte natural ou de «morte macaca».
Quanto aos estatutos, eles estão prontos, estão a ser discutidos, estão a ser agora vistos pelos nossos parceiros — porque há quatro fundadores, o Ministério da Cultura, que é maioritário, o Ministério do Ambiente, o Ministério da Economia e a Câmara Municipal de Foz Côa — , e estão a ser afinados de forma irem depois para discussão em conselho de secretários de Estado, em Conselho de Ministros, para entrarem em vigor.
Haverá um conselho de administração, com três administradores, e é nossa intenção também que o estatuto remuneratório desse conselho de administração não ultrapasse os níveis da Administração Pública.
Portanto, estamos conversados a este respeito.
Passando a outras questões, gostaria de referir os 6 milhões de euros que estão em aberto no PIDDAC.
Trata-se de projectos da área patrimonial e, como sabe, há diversos projectos que estão a ser fechados — como um projecto num programa muito importante, que considero estruturante, porque abrange 23 cidades do País, que é a Rota das Catedrais — e que passam por protocolos e contratos-programa feitos com as respectivas dioceses, que também colaboram financeiramente, e as respectivas autarquias para serem inscritos no QREN. Repito, há uma série de projectos que estão a fechar e certamente que até ao fim da próxima semana os mapas estarão todos preenchidos, projecto a projecto, e terei muito gosto em lhos enviar.
Isso também inclui o Arco da Rua Augusta e ainda a intervenção na Casa das Artes, no Porto, para a Cinemateca do Porto.
Em relação à Capela de São Gião, Sr. Deputado, agradeço a sua pergunta, porque a Capela de São Gião foi adquirida nos anos 90 pelo extinto IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), mas, para se lá ir (e eu estive lá em Maio), tem de se fugir de alguns cães, porque também há lá cães. Ou seja, vai-se de carro até determinado local e depois entra-se numa propriedade privada, onde corri um bocadinho à frente dos cães para chegar à dita Capela de S. Gião. Portanto, em primeiro lugar, há o problema do acesso.

O Sr. Heitor Sousa (BE): — Mas conseguiu!

O Sr. Secretário de Estado da Cultura: — Consegui! Corri com o Sr. Presidente da Câmara da Nazaré, e lá chegámos!