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Sct»8>o de 6 e 7 de Janeiro de 1920

gnado fiquei com esse ponto de vista que saí pela porta fora. E nesse momento, aliás, uma cousa mais alevantada me preocupava o espírito! era a entrada de Portugal na guerra europeia.

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j Isto depois de 6 meses de administração pública, com apoio benévolo duma maioria! Pois, no fim de 6 meses, o Governo, ligado intimamente com a sua maioria, não trouxe ao Parlamento, sequer, a modificação do imposto geral sobre o rendimento, a modificação do imposto sobre a propriedade, e a modificação, já estudada, já feita e estudada noutros países, por pessoas da maior com-pctôncia, e que bastava copiar, a modificação da contribuição industrial.

o O Sr. Presidente do Ministério, ( Sá Cardoso): — \ ^ Mas V. Ex.anão aproveitou o tempo da sua estada no Poder para trazer aqoi essas medidas!?

O -3rcí!or: — Não o pude fazer! E eu vou explicar a S. Ex.a a razão.

Quando S. Ex.a, com o Parlamento aberto, quiser trazer — e eu confio na fé republicana o na energia e qualidades do Sr. António Maria da Silva, que eu julgo um sacrificado, uma vítima, no seu Ministério (Apoiados),

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zer aqui. dizia eu, as soas medidas de força, S. Ex.a sabe o que lhe vai suceder: é que todo esse apoio dos Transportes Marítimos e do Turismo, lhe desaparece, no dia em que o meu ilustre colega Sr. António Maria da Silva pretender tirar a pele a quem de direito a deve ti-'rar. (Apoiados). E o Sr. Sá Cardoso, apesar de tudo, ficará então, porque não pode contar, nem conta, com o apoio da massa republicana, sem nada a que se apoiar, porque S. Ex.a nem sequer o ponto de vista político soube resolver, com as suas transigGncias e magnauimi-dades, tornando possível que ainda hoje em Portugal haja uma indústria rendosa: a de revolucionário civil, que, do resto, já vem de trás, dando até lugar a ôsto estranho caso: um militar desobodece às ordens dos seus superiores, coloca-se à frente de tropas, arvorando um pendão que ninguém conhece; bombardeia unia cidade e entra por iim Ministério, ameaçando um Ministro de fazer uma revolu->?ão, e esse militar — vergonha suprema!— não foi imediatamente preso, nem castigado. (Apoiados).

S. Ex.a quere contar com apoios para fazer a sua obra. A grande massa dos seus correligionários está triste sem saber para onde há-de ir. Alguns vão para o alto de Santa Catarina em todas as manhãs de nevoeiro para verem se chega õ seu D. Sebastião desejado, que neste caso é o Sr. Afonso Costa, e se ele não chegar é possível até que se atirem uns para o sidonismo e os outros, que constituem a massa esclarecida, irão fatalmente para o lado das classes trabalhadoras, que representam a humanidade, que sabem o que querem e que têm os olhos postos no" que se passa lá fora e.que não querem o poder senão com compromissos, porque tom a verdadeira noção da hora presente.

,;Como é que S. Ex.a quere fazer a obra fiscal que se anuncia e que há seis meses— por modéstia—ainda não apresentou?

Quando o conseguir fazer, eu nosso dia progunío ao Sr. Sá Cardoso em que é que elo só apoia.