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Sessão de 23 de Abril de 1920

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De uma maneira geral, creio ter respondido ao Sr. Cunha Liai.

Quanto às acusações de S. Ex.a a respeito dos roubos da moagem, eu esporo que a comissão parlamentar de inquérito, tal como está ou qualquer outra, faça um amplo e rigoroso inquérito às acusações do Sr. Cunha Liai, para que o Ministro providencie como for de justiça.

Eu já declarei que em virtude das imperiosas razões de economia vou mandar fabricar um tipo único de pão.

Não permitirei a 'fabricação se não de pão de 500 gramas e 250. '

Limitarei também desde já o número de padarias porque, ultimamente têm chovido pedidos para abertura de novas padarias. Só nesta semana se fizeram dezasseis pedidos e dois para fábricas.

Apesar destas medidas, julgo indispensável que a Câmara nomeie uma comissão de inquérito à indústria de panificação e moagem, a fim de se estabelecer definitivamente a lei em que essas indústrias podem trabalhar. • O problema da moagem é muito complexo, pois está relacionado com a produção de trigo, com a questão cambial,, etc.

Findo por aqui as minhas considerações, aguardando que outros Srs. Deputados façam uso da palavra a -fim de lhes responder.

Tenho .dito.

O discurso será publicado na integra, revisto pelo orador, quando restrtuir as notas taquigrájicas.

O Sr. Brito Camacho (para invocar o Regimento)'. — Desejava preguntar a V. Ex.a porque bulas tem sido distribuído nesta Câmara e no Senado um papel intitulado «Carta aberta» aos Srs. Deputados e Senadores, editado por um grupo ou firma, «Luz e Vida». Neste papel, inteiramente anónimo, insulta-se o Congresso.

Eu lamento que empregados ^desta casa fossem encarregados de fazer essa distribuição.

listou convencido do que a Mesa não deu semelhante ordem.

O orador não reviu.

i; — Posso informar Y. Ex.!V quo já foram tomadas as devidas

providências a apurar as responsabilida-des.

S. Ex.a não reviu.

O Sr. Ministro da Gaerra (Estêvão Aguas): —Pedi a palavra para enviar para a Mesa uma proposta reforçando a verba para alimentação dos alunos do Instituto dos Pupilos do Exército, para o qual peço urgência.

Consultada a Câmara, foi concedida a urgência.

Vai adiante por extracto.

O Sr. Júlio Martins: — Não foi o Grupo Parlamentar Popular quem trouxe a questão que se debate ao Parlamentar. É certo que falei particularmente ao Sr. Ministro da Agricultura e manifestei-lhe a disposição em que me encontrava de interpelar S. Ex.a

Depois fui surpreendido pela interpelação do Sr.. Costa Júnior, e porque o assunto era de altíssima importância, requeremos a generalização do debate. Encon-tramo-nos, pois, absolutamente à vontade.

Afirmo que o Grupo Popular tratava da questão com todo o interesse, procurando indagar por todas as formas ao seu alcance da maneira como corriam os negócios da moagem, como corriam es negócios da panificação e das relações destas entidades com o Estado para pj-der, com incontestável autoridade, fazer o seu libelo acusatório contra todas as fraudes, contra todos os roubos da moagem. (Muitos apoiados).

O meu ilustre camarada, Sr. Cunha Liai, tratou a questão debaixo do ponto de vista moral e tratou-a com a elevação com que S. Ex.a costuma tratar sempre as questões de reconhecido interesse nacional. (Apoiados).

Mas nós conhecemos bem a terra onde vivemos e, conseqúentemonte, os seus processos e costumes políticos, e porque bem os conhecemos por experiências do passado, o Sr. Cunha Liai, em nome do Grupo Popular, disse ao Sr. Ministro da Agricultura: