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J~fiá)io da Câmara dos deputados

nhecida a oportunidodo. Não r>cis eu que o digo, foram V. Ex.:is que o alirmaraiu.

Risos,

O orador não reviu.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis): — Antes de fazer as rapinas considerações que entendo dever fazer a propósito da questão prévia, permita-uie a Câmara que eu fací\ duas afirma cries bem categóricas para que a minha atitude neste debate fique bem marcada.

l.ft Não estou disposto a servir-me dos processos que o Bcgimento m;1 concede para impedir a votação da amnistiei.

2.a Nas minhas palavras não há propósitos diferentes daqueles que elas claramente traduzem.

E-. i não me servirei, neste momento, de quaisquer expedientes para lançar a casca de laranja a um Governo a quem eu tenho tratado com toda a lealdade, com toda a dedicação e com todo o carinho. Mcr-me--ia fácil fazê-lo. Xão o faço, porém. Pelo contrário, eu dou ao Sr. Prosidonto do Ministério o conselho do desconfiar sempre dos inimigos que lhe dão palitas.

Sr. Presidente: chegou o ninn:onto de cada um definir a sua ponição o. polo que diz respeito à minha pessoa, íVço-a com toda a lealdade. No meu passado, e eu não sou um velho, há afinnaeoer clarr.s, há afirmações iniludíveis do generosidade, de que tenho por vozes dado bas'Ms provas, sobretudo no momento em que muitos daqueles que hoje se dizem o svper snmr,m da tolerância acompanhavam as mais desenfreadas demagogias quo no País campeavam.

Três hipóteses foram postas ao Governo e, qualquer que seja a resposta do Sr. Presidente do Ministério, per si ou em nome do Governo, eu devo já dizer que antes de S. Ex.a marcar claramente a sua posição me antecipo em marcar a minha. O Governo diz que não concorda com a amnistia o eu com toda a lealdade afirmo quo não voto a amnistia; coloca-se o Governo na posição de dizer quo julga oportuno e útil para a Sopúbliea ccncc-dê-la e eu devo dizer a Y. Ex.a que, se até hoje tenho tido muita coníLiuça r.o Governo, ela não deixará de existir por osso facto. Se, porém, o Governo HIO disser apenas o que tem dito o Sr- Presidente dn Ministério, en não votarw r. amnintí-a,

Estio cm choque duas doutrinas: uma, a apresentada polo meu ilustre amigo, Sr. Cunh-i-Leal; outra, a defendida pelo •Sr= Presidente do Ministério. ^ O que diz a primeiiT.? Simplesmente isto: posta uma questão interessando a vida da Nação, o 1'arlameii :o é o juiz, mas o Governo constitui <_ com='com' de='de' governo='governo' decida='decida' elenco='elenco' do='do' clareza.='clareza.' próprio='próprio' reconhece='reconhece' ministério='ministério' devida='devida' doutrina='doutrina' tem='tem' presidente='presidente' qr='qr' jurados='jurados' importância='importância' sr.='sr.' nesta='nesta' júri='júri' direito='direito' que='que' quostão='quostão' máxima='máxima' seus='seus' responde='responde' dos='dos' nós='nós' se='se' para='para' pariamoiro='pariamoiro' não='não' cri='cri' quesitos='quesitos' pronunciar='pronunciar' ser='ser' a='a' i3orno='i3orno' julgando='julgando' os='os' e='e' seguida.='seguida.' realmente='realmente' ôle='ôle' o='o' p='p' ó='ó' formula='formula' da='da'>

O Parlamento tom, também, a atribuição de votar as propostas e os projectos apresentados h sua consideração ; todavia, e às vozes a propósito das questões mais insignificantes, é o Governo clamado .a prorunciar-se, sendo frequentemente pedida a presença do Ministro A, do Ministro B ou do Presidente do Ministério, para, pelas suas pastas ou en". nome do Governo, elucidarem o Parhirnento para ôsto bom poder marcar a sua alitude.

a\, legítimo, portanto, que uii agrupamento parlamentar, que honestamente tem daiic quá--i sempre n poio ao Governo, num dado momento, o para só poder orientar, formule um quesito o que o Governo, procedendo com a lealdade, quo dele se dove esporar, responda também sem subterfúgios. Se o íár. Presidente do Ministério cíisHo.r claramente quo é oportuna a amnistia, certamente não scr^ necessário mais de inn quarto de hora para se discutir o assunto, como, também, natural o ((iio se não torno preciso estarmos aqui niaie-- tempo, só S. Ex.n opinião con-trárii mar.ifcstar.

Creio bom quo, tendo uni pouco de consideração por aqueles que cntc;idem não ser suficientemente clara, embora pareça a melhor, a atitude de S. Ex.a, o Sr. Presidente do Ministério vai dizer-nos, sem mais rodeios, se é ou não oporttna a concessão da amnistia.

O orador não reviu.

Q Sr= A; ^rsto Rias da Silve.: — Sr. Presidente: ccincço por afirmar que estou de acO.alo co.i;i a L* declarações que acabam de ser feitas pelo Sr. Ladislau Batalha,