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Diário das Sessões do Senado

Pedro Av nes. Sempre teríamos gente para tuiío: oficiais para cjiiiamlar navios . .. o oficiais para coinaadar .. „ peças ou torpedos!...

A confuuarmos assim —com 3 ara ostra que eu apresentei a V. Es.^3— ó de crer que, deatro em pouco Vmpo, se quisermos oficiais capazes de 2on:an:la*, teremos que ir implorar à marinha mercante o favor de vir tomar o comi'.;id3 los nos>cs ELS.V os d - guerra' ...

O.'". e>ie ftibtado de cousas DJD pode continuar. É necessário que se o.ht corn mais iutf rê^se, e dedicarão para u s serviços da n.a rinha de guerra, e que se «íè r,o seu posso il os meios de poder n alizar os seus tirocínios e do poder aperiViç^tir-se na sua principal especialidade, que á, sem dúvida dguniii, a de navegar.

E. Sr.. Presidenta, o que s^ passa com os aspirantes, n.lo é único na arm.-da; dá-se íaTibéui infelizmente com os n,ari-nh^iros. Há marinheiros que, durante três ou quatro anos, talviz não t P r. j a m saído uma única vez a barra to cansa e entretece.

Sr. Presidente: ou suponho —porque isso rae foi afirmado onten— que o Sr. LVI'n!s?ro da Marinha devo ter r*c.'bido ujj:: nunsagem da corporação (~.;i arruada. A orichlidadií reunida oirein e:n ™Ta:n,e número numa d:is salas ca Escola Xaval, resolveu — depois dos traja'.ios duma comissão de oficiais— entregi.r ao Sr. Ministro da Marinha uma men*>;,£(-o:, pro-pocdo que sejam tomadas meriic.as tendentes a melhorar certos serviços, pois qup no estadu em que estão, rruLo desacreditam a corporação, impedindo que a mariíi ia de guerra tenha a eficiência que seriíi de esperar da graide ò'!5peí.a q ao trás ao país. Evidentemente que a oficialidade, expondo esta aspiraçã:, cocfia no muito /ôlo, dedicação e pat" otismo de qjje o Sr. Ministro da Marinha teri dtdo sobej-is provas no desempenho de hon^o-sos serviços de que tem sido incumbido.

Já. Sr. Presidente, a algnns assuntos de que se trata nessa n~ensaiem r u. aqui m? reíeri, principalmente ros rclofivos à instrução e ao tirocínio do popsoal da Armada. Referi-me a eles quando ro;il;zo: aoiicha iaterpelaçáo _ao entiio ííinistro

da Mc>rinha f> nosso ilastre colega nesta-Càma.-a, o Sr. Pais Gomes. E, apesar da boa vontade de S. E>..a, tenho a registar e a lastimar que tivessem decorrido mais 4 meses sein que se conseguisse encontrar soluções para as várias questões que eu expus e que, com muitas outras, constam da actual mensagem!

Há dias tive ocasião de ouvir na outra Câmara o Sr. Almirante Leote do Rego íaztT referências a cilguns dos assuntos de que eu aqui havia tratado.

Não fala em outras cousas, a gente da Armada!... E, Sr. Ministro, há que dar satisfação à suas honestas aspirações; há que moralizar semcos; há que acabar oom situações equivocas, inrxp içáveis.. .

Eu não compreendo, por exemplo, essa «escuadrilha ligeira)- que não mexe!... Já í.qui o disse: E constituída pelo Va*co da Gama e por destroyers. Ora o Vasco da Gama é um baico incapaz de comportar qualquer esforço, e os desttoyers não têm carvão para navegar!..,

E deste estado de cousas resulta que o Vasco da Gama tem praticamente dois comandantes... o que, com franqueza, acho muito, visto que mesmo com dois comandantes não consegue arrancar da bóia!...

O oficial que comanda a esquadrilha, e que, sendo capilítd' de mar e guerra, é mais antigo que nove oficiais generais, está nesse lugar há dois anos para fazer o s,r>u tirocínio para. contra-almirante.

Também a bordo da fragata D. Fernando se encontra um outro oficial da mosma patente para idôntico fim. São os dois únicos comandos de capitão de mar e ?uerra; e, para os conseguirem, têm os oficiais que andar à espera de vez.. .

Em vista disto, eu desejava lembrarão Sr. Ministro da Marinha um outro critério a seguir, no que respeita a tirocínios.