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tíessào de 16 de Dezembro de 1920

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que os aspirantes sejam promovidos V Evidentemente, nào. Mantenho-me DJ, ini-nha primitiva de não consentir que os aspirantes fossem no barco a que me referi.

£ Mas quore isto dizer que se não possa fazer mais nada sobre o assunto? Não. A República deve ter em atenção a situação desses rapazes, pois que não é justo que esses rapazes estejam sem a sua promoção.

Se o ilustre Senador, como oficial de marinha, ou outro qualquer Sr. Senador, propuserem que se laça a promoção desses rapazes sem tirocínio, eu aceitaria isso; porque entendo que assim deve ser. Mas outào vamos fazer a promoção dum modo claro e não vamos simular uma viagem, que é a viagem dum barco que vai levar funcionários, querendo tirar daí um motivo legal, que não é o indicado para a promoção. (Apoiados).

Disseco ilustre Senador, e disse muito bem:

Portanto, este resultado está compreendido na forma-compressão de despesas. No mou Ministério serão extintas todas as despesas julgadas inúteis.

Eu já tenho elaborada uma proposta de lei, que virá ao Parlamento, extinguindo completamente os nossos estabelecimentos navais. Faz-se uma economia, embora pequena, que anda por 300 contos.

Pode o Senado estar certo de que eu hei do riscar do Orçamento todas as despesas consideradas inúteis.

Quanto à mensagem que os oticiais da Armada pretendem entregar me, já disse ter-me sido comunicado que os oficiais de marinha haviam, tido uma reunião no Clube Naval para elaborarem a referida mensagem chamando a minha atenção para os diferentes pontos ali ventilados. Creia V. Ex.a que eu hei-de estudar com toda a atenção os assuntos versados, produzindo alguma cousa de útil. "g j

Sobre conflitos entre oficiais da marinha de guerra e da marinha mercante, disse V. líx.a que no mou Ministério existiam quaisquer processos sobre os mesmos

conflitos. Não estou habilitado a responder desde já, mas tomo conta do assunto, podendo garantir a V. Ex.a que hei-de manter o prestigio da corporação da Armada.

Respeitantemente às considerações que V. Ex.a fez e que tixeram repercussão lá fora em grupos ci\is, devo dizer que não posso exercer acção alguma sobre o assunto.

Julgo ter respondido às considerações feitas pelo ilustre Senador.

O Sr. Travassos Valdês: — Pedi a palavra para agradecer ao Sr. Ministro da "Marinha as explicações que acaba de dar, lamentando, todavia, que S. Ex.a, após as afirmações que eu fiz sobre tirocínios, não tivesse podido moditicar, embora ligeiramente, a opinião que tinha sobre a viagem dos aspirantes.

O tempo be encarregará de demonstrar a razão que me assiste. Num paí^ falho de recursos, como infelizmente esiá sei^do o nosso, há que conjugar os intui esses da Armada com os que dizem respeito ao Ministério das Colónias. Mas, Sr. Ministro, se qut-ivinos ter marinha de guerra digna deste nome e do seu passado, temos de determinar que o seu pessoal pratique em viagens Jongas, por <_3sse p='p' fora.='fora.' mundo='mundo'>

Mais precisavam ir no Pedro Xtnies os aspirantes do que alguns funcionários que nele seguiram. Muitos destes estavam há pouco na metrópole, em gozo de licença graciosa, de que desistiram oiu virtude da carestia da vida.

_ Para eles parece-me que qualquer navio dos Transportes Marítimos do Estado poderia servir.

Não era urgente o seu regresso. E para os outros, o que é far>to é que temos uma frota marítima importante e uão ha-veria necessidade de que o Ministério das Colónias requisitasse ao da Marinha precisamente o transporte Pedro tfunes.

Mas foi requisitado.

E, então, como os futuros oficiais já têm muito tempo de aspirantes o, até bojo não realizaram o mais pequeno tirocínio'-tudo^ indicava qu«i o Estado os mandava seguir naquele navio militar.