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tfessào de 16 de Úezembro de 1920

Do resto, Sr. Presidente, fez o Sr. Henrique Valdês refert-ncias, embora niuito lisonjeiras, a uma interpolarão que aqui fez, embora não fossem dirigidas a rniin, mas ao meu antecessor, e referiu-se S. Ex.a a assuntos para que chamou a minha atenção lamentando que eles não tivessem tido uma solução, procurando explicar essa falta. Devo afirmar pela maneira amais peremptória que não tive nem tenho por fim fazer a política de corrilho que ordinariamente se faz para atacar actos que se praticam. Eu só tenho, pelo meu feitio moral, a norma de fazer aquela política administr *tha que é indispensável aos altos interesses do país; e, embora S. Ex.a tratasse, na sua inter Delação, de assuntos que não constavam, do enunciado da mesma interpelação, eu direi, no entanto, sobre a necessidade que S. Ex.a disse haver da extinção da esquadrilha ligeira, que entendi que, se prejudicial é manter serviços que nenhuma utilidade podem trazer para a nação, não menos prejudicial se me afigurou fazer reformas parcelares em lugar duma organização completa dos serviços do Ministério da Marinha. Nestas circunstâncias, não tendo eu competência para elaborar um plano de reforma, incumbi o estado maior naval, não só de organizar uma reforma dos serviços internos, mas também dos outros serviços.

O Sr. Ministro da Marinha (Júlio Martins):— Devo dizer que o Estado Maior Xaval já me entregou trabalhos sobre o assunto.

O Orador: — Referiu-se também S. Ex.a ao conflito havido entre oficiais da Armada e oficiais da marinha mercante por virtude de piilavras proferidas, numa reunião destes últimos oficiais, contra oficiais da marinha de guerra, ou menos justas para estes.

Eu folgo em estar de acordo com S. Ex.a quanto à reserva naval. Reconhecendo a necessidade duma reforma nesse sentido, mandei-a estudar e elaborar um projecto de lei.

Sobre ê^se projecto de lei foi consultado o estado maior do exército que lhe pôs tais objecções que o levou a promover uma reunião do estado maior do exér-

cito com o estado maior da marinha a fim de se removerem as dificuldades.

Quanto ao conflito suscitado entre as duas classes, devo dizer que dele não tive conhecimento senão pelos joruais, o que não era motivo bastante para intervir.

Com respeito ao tirocínio dos aspirantes e à questão do Pedro Nunes, devo dizer que quando tomei conta da pasta da marinha encontrei um despacho mandando entregar o caso aos Transportes Marítimos. E assunto que eu desconheço por inteiro.

O Sr. Heitor Passos:—Vou tratar dum assunto de iustrucçao deveras importante mas nem por is^o levarei muito tempo, dad^ que a hora vai adiantada.

Tive ocasião de saber há dias que uma escola da vila de Mirandela estava encerrada há quási dois anos. Preguntando a razão, soube que as estações superiores competentes não permitiam ali o ensino, pelo faeto da escola não ter capacidade bastante.

Estive quási seis anos como inspector naquele círculo, e sempre aquela escola funcionou com proveito para o ensino e sem prejuízo para a saúde de ninguém.

Como se pretendia deslocar a professora para a sede do concelho, entoudeu--se que a maneira mais simples era promover o encerramento da escola.

Qualquer autoridade escolar teria ponderado para o Ministério que a escola nfl<_ p='p' as='as' tinha='tinha' pedagógicas='pedagógicas' condições='condições' necessárias.='necessárias.'>

Miis. deslocada a professora, serviu-se, sim, quem se valeu da habilidade, mas não o ensino.

A povoação pede para que a escola seja reaberta e assim deve ser, tanto mais ( ni- «-Ia tem uma frequência de quarenta crianças.

Mas ainda há, infelizmente, mais casos como este a lamentar.