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Diário da» Sessões do Senado

Ora, ó perfeitamente lamentável que. tendo se ctustiuido uni odifit-.o d', t.pó «Adâes Bermudes» para esguia, tigura para lá vá a guarda republicana.

Há também em 8. Pedro de Vr.'.e do Coudo um outro edit':cio, a que falta o trabalho de earpintaiia, edifício que esta abandonado e que, a continuar-se assim, dentro cê alguns anos estará absolutamente arrumado.

A prinie.ra escola prejudicou-se por uns 3005• Quando eu fui inspector em iiíi-randalu, dediquei-ino a vários trabi.lhu>s, tirando ato futogrutias, mas nilo COMSCJZUÍ nada. Com a escola era questão, o ediííuio está de igual mudo a perder-te.

De modo que, Sr. Presidenta, ou podij cio Sr. Ministro da Instrução a sua at?n-ção para «stes assuntos, só jcitaiido lhe que providencie no sentido qae é do justiça providt-uciar.

Desejava ainda pregnntar ac Sr. Llinis.-tro da Instrução, o que,pensa acerca dos inspectores escolares. É preciso cje se saiba se há verba para os inspectores pc-derer, começar a exercer as ssas funções.. Como as cousas ostào não faz sentido.

Também o país lucrará em saber o quo o Sr. Ministro da Instrução j-tusa c cerca das escolas primarias superiores, <_ p='p' que='que' para='para' competência='competência' melhor='melhor' terá='terá' ex.a='ex.a' s.='s.' do='do' fazer.='fazer.' ninguém='ninguém' o='o'>

Também eu preciso de pedir ao Sr. Ministro da Instrução o mesmo í[ue já pedi aos seus antecessores, Srs. Leonardo Coimbra. Joaquim de Oliveira, Joi.0 de Deus Ramos, Vasco Borges, Augihto Nobre, Rego Chagas e Júlio Dantas, o envio de documentos acerca das noncea-ções feitas para as escolas primárias superiores. Todos estes Srs. ix-MiuIatros. com excepção do actual Sr. Mini^fo c i Instrução, me prometeram satisfazei* o meu pedido e disseram que haviam cie 'fazer cumprir as suas ordens, mas, í.pj-sar das suas promessas, eu verifico qiie os empreg idos das Repartições do Ministério se têm eximido ao cumprimento dessas ordens.

Também eu tinha vontade de sabr-r do Sr. Ministro o que há de verdade sobre uma noticia \iuda nos joru; is iicurcí. da ida em missão do estudo ao estra.jg.-iro do Sr. João de Barros. para ver como ali funciouam as escolas prrnárLs supt;-riores. O caso é estranho e tem incomo-

toda a gente que se aflige com a situarão do p^.is. Pareco-me, Ir-r. l ri sid« nte, que não só não estamos cm coiid.çòes de iiiZer essa despesa, coiuo até ibto irá contra a própria lógica, por isso que, ainda nào há muito tempo quo o actual Sr. Ministro, quando relatou o orçamento do seu Mú-istério, pareço que propôs a eliminação de uma verba destinada a pagar as despesas aos indivíduos dos estabelecimentos de ensino que fossem ao estrangeiro aperleiçoar-se.

Por outro lado, se o Sr. Ministro da Listruçuo quere conhecer o processo de e-isiuo ias escolas estrangeiras, pode S. Ex.a utilizar-se dos professores que no tempo de Joào Franco ali foram para co-nhicer os processos de ensino, que, estou cer:o, r euhum deixará de prestar a S. Ex.a todos os necessários esclarecimentos,

Para outro assunto eu desejava também chamar a atenção de S. Ex.a: é para a faJa de actividade que há no Ministério em resolver os processos disciplinares, ligando assim ta m pouca importância aos interesses dos outros, que chega a ser revoltante. Eu sei de casos como é.ste: há ura pobre professor quo, por qualquer delito que praticou, foi afastado do serviço. Há um ano que esse professor não recebe ordenado.

Toda a gente compreende como esse pobre homem terá vivido sem esse ordenado, pois o Sr. Queiroz Veloso nada tem feito, porque S. Ex.a, que é gordo e forte, que se alimenta bem e que passa a vida sossegada, não olha para estas ninharias. Isto não é sério. Admira que alguém com sangue português deixe passar isto.

É preciso que o Sr. Ministro da Instrução, usando das «uas prerrogativas q j e tem, faça com que se cumpram todos os deveres de humanidade, porque da falta do alguns empregados quo não cuin-pr3m ocm os seus deveres, resulta agravo para muita gente.

Espero que S. E\.a o Sr. Ministro obripue todos os seus funcionários y estar a non s no sen Ministério, aque*-So obrigados, para que todos os trabalhos tenham unia solução.