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14 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 55

«É mister a nossa união», disse o Sr. Doutor Oliveira Salazar. Os povos agrupam-se em razão das suas vidas, das suas concepções, dos seus interesses comuns, sem que nenhum documento nem nenhum poder possa desmanchar essa colaboração. Mas quando se trata de Portugal e Espanha, que vivem dentro de uma mesma unidade peninsular - sem que isso pressuponha nenhum motivo de hostilidade, antes pelo contrário -, dentro de uma mesma unidade geográfica, podem surgir dúvidas sobre a sua inteligência internacional. Constitui um dever que se impõe, já que não podem existir duas políticas internacionais antagónicas dentro de um mesmo âmbito peninsular. O Mundo é algo vasto, mas a nossa inteligência internacional não a impõem a geografia nem a história; «para vós e para nós é que as vossas e as nossas fronteiras têm de ser sempre campo aberto para o abraço fraterno, nunca para a violência. Tivemos uma grande fortuna: 03 portugueses nesse homem providencial, o general Carmona, que hoje rege com tanto acerto os destinos da Nação, e fortuna - que não é pequena - em possuírem também essoutro homem, o Doutor Oliveira Salazar, cujo talento e autoridade são exemplo para o Mundo inteiro. E nós, espanhóis, temos de agradecer à Providência a dádiva desse homem que governa a Espanha e cuja figura se agiganta mais em cada dia que passa, conforme os acontecimentos mundiais se vão sucedendo.