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1226 I SÉRIE - NÚMERO 33

ros, etc.,. Ou seja, há um conjunto de aspectos a ter em conta, sem os quais apenas conseguiríamos soluções parciais para o problema de Fátima.
No que diz respeito à melhoria dos acessos e já não à questão de interface entre a auto-estrada e Fátima, há dois acessos importantes.
A actual ligação à Batalha vai ser beneficiada mas, de tacto, tem uma sinuosidade e um traçado que não recomendam que fique unicamente como ligação entre o actual IC2 e Fátima, pelo que está em estudo um novo traçado que deve articular-se com o IC9 Neste domínio voltam a surgir problemas complicados, mais uma vez de natureza ambiental.
A este propósito, como já tenho referido mais do que uma vez nesta Câmara, devo dizer que, hoje em dia, quando é preciso fazer uma estrada nova, a elaboração de um projecto de raíz leva mais tempo do que a construção da própria estrada. É, de facto, algo a que temos de habituar-nos, digo que não podemos ultrapassar.
Portanto, relativamente à questão que colocou quanto a construção de um novo nó na auto-estrada que permita um acesso a Fátima, respondo que, podendo ser dada prioridade no desenvolvimento desse projecto em vez de se construir o IC9 até Tomar, é algo que poderemos encarar como possibilidade, por forma a melhorar os acessos a Fátima em termos gerais, mas não, repito, no que toca ao problema que se pode actualmente quanto à gestão de tráfego local.

O Sr. Presidente (João Amaral): - Para fazer uma pergunta adicional, tem a palavra o Sr. Deputado Mário Albuquerque para o que dispõe de 2 minutos.

O Sr. Mário Albuquerque (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado, agradeço-lhe os esclarecimentos que respondeu, tenho de dizer-lhe que estes são precisamente os mesmos que foram prestados, há dois anos, pelo seu antecessor. Constato, pois, que não houve qualquer evolução na situação. Na verdade, o seu antecessor remeteu para a questão urbana, tal como o Sr Secretário de Estado agora fez.
Todavia, há uma questão muito mais importante. E que a única maneira de diversificar a entrada do trânsito em suma é através da construção de um novo nó e, pelos meios, em função do que o Sr. Secretário de Estado agora disse, nada está feito. A solução passa pela construção de um novo nó para diversificar a entrada em Fátima, senão o tráfego continuará congestionado!
No que diz respeito ao IC9, tenho de dizer lhe que o estudo de impacte ambiental já estava feito no tempo do governo anterior. Assim, gostaria de saber como é possível o Sr. Secretário de Estado vir falar-nos outra vez em estudo de impacte ambiental. Não o entendo! Naturalmente só tenho de concluir que há falta de vontade política neste Governo para resolver este problema.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Sr. Presidente (João Amaral): - Tem a palavra o Sr. Deputado Gonçalo Ribeiro da Costa, para formular um pseudo de esclarecimento adicional, para o que dispõe de 1 minuto.

O Sr. Gonçalo Ribeiro da Costa (CDS-PP) - Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado, a questão que aqui foi trazida pelo Sr. Deputado Mário Albuquerque leva-me a colocar-lhe uma outra, que também tem a ver com o problema das acessibilidades naquele eixo entre Alcobaça e Fátima, questão esta que subdivido em duas.
A primeira é relativa ao IC9, nomeadamente ao troço entre Porto de Mós e Fátima que é absolutamente essencial e não basta a melhoria daquela estrada, sinuosa, como disse, que liga Fátima à Batalha O problema não se resolve por aí.
Como disse, e bem, o Sr. Deputado Mário Albuquerque, de facto, já tínhamos ouvido a sua resposta pela boca de outro governante, o seu antecessor, pelo que a sua própria é manifestamente insatisfatória.
Mas há mais dois aspectos que quero focar:
O primeiro é o da variante à Batalha, de forma a retirar do centro da vila o tráfego intenso que se dirige para Fátima, obra esta que não tem a ver com o tal estudo de impacte ambiental de que falou.
A segunda questão, que já está prometida e, inclusive, já esteve e já deixou de estar orçamentada, tem a ver com o desvio do IC2 das imediações do Mosteiro da Batalha por forma a preservar o monumento.
Gostaria de saber quando é que essa obra estará feita pois, inclusive, já esteve orçamentada em PIDDAC e deixou de estar, se não me engano, e as promessas têm vindo a suceder-se mas a execução tem vindo a atrasar-se.

O Sr. Presidente (João Amaral): - Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas.

O Sr Secretário de Estado das Obras Públicas - Sr. Presidente, Sr. Deputado Mário Albuquerque, quanto ao novo nó, de facto, as questões não avançaram muito Quanto à questão da parte urbana, avançou-se e, neste momento, está a ser feito um estudo, estão a ser consultadas todas as entidades envolvidas na matéria, portanto, houve um progresso nesse domínio.
Digo-lhe mais mesmo que construíssemos primeiro o novo nó no IC9 e estabelecêssemos a tal ligação, com certeza que as coisas não melhorariam porque o afluxo de tráfego naquele local é de tal forma que essa construção nunca seria uma solução. Não há resolução para o problema sem se analisar e resolver o problema interno, urbano, de toda aquela zona. A construção do nó poderia trazer algumas melhoras, mas a prioridade deve ser dada à resolução do problema urbano, pelo que, repito, estão ser feitos estudos, estamos a colaborar com a câmara municipal e com as autoridades religiosas de Fátima no sentido de resolver a questão.
Quanto à questão da ligação entre Fátima e Batalha, eu próprio também disse que aquela estrada não tem características muito boas, no entanto, como uma estrada não se faz de um momento para o outro e aquela está muito mal pavimentada, vai ser repavimentada. Não obstante, como referi, está a ser feito o estudo com vista à ligação do IC2 a Fátima.
Depois, há o problema da travessia de Fátima, o da chamada variante da Batalha, mas variante muito localizada, obra essa que está adjudicada e vai arrancar.
O Sr Deputado inquiriu-me, ainda, acerca da variante ao IC2 Ora, de facto, desde que se fala nas coisas até as mesmas poderem ser realizadas não pode ser tudo «num fósforo». Esta questão da variante da Batalha foi levantada, pela primeira vez, aquando de uma visita que o Primeiro-Ministro fez ao Mosteiro da Batalha, durante a qual referiu a necessidade de construção dessa variante porque a poluição atmosférica poderia ter efeito sobre o Mostei-