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17 DE SETEMBRO DE 1981

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A produção de conservas de atum tem-se centralizado principalmente nos Açores e Madeira, que produziram 39,4% do total em 1978, 45,6% em 1979 e 38,4 % em 1980, cabendo a Matosinhos, nos referidos anos, cerca de 21,3%, 19,1% e 24,6%, respectivamente.

As anchovas são fundamentalmente produzidas no Algarve (64 °lo em 1980) e em Matosinhos, repartindo--se a produção de cavala por este último centro (37,2 % em 1980), por Setúbal e pelos centros algarvios.

Analisada a produção procurar-se-á tratar um pouco mais desenvolvidamente a exportação, em especial a de conservas de sardinha, que representaram, nos três

últimos anos, respectivamente, cerca de 82%, 76% e 78,5 % do volume de vendas da indústria conserveira.

O quadro seguinte mostra-nos a evolução das exportações de conservas de peixe desde 1969, discriminando as efectuadas para os países da CEE uma vez que estes absorveram, por si só, em 1980, 54,8% do total exportado. Embora só a partir de 1973 2 Comunidade Económica Europeia passasse a ser constituída por nove países, inclui-se, também, nos anos anteriores à adesão a Inglaterra, a Dinamarca e a Irlanda Não se inclui a Grécia, cuja adesão se processou a partir de 1 de Janeiro último, mas cujas importações de Portugal são pouco significativas.

Exportação de conservas em azeite e molhos

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Tendo em conta que o valor total das exportações portuguesas em 1979 atingiu cerca de 170 milhões de contos e que o valor global das exportações dos produtos da indústrias alimentares, bebidas e tabaco foi de 18 milhões de contos, poderá ajuizar^se da representatividade do sector conserveiro no conjunto das exportações de produtos nacionais. Com efeito, em termos de percentagem, esses valores traduzem-se em 2,8% e 26,3 %, respectivamente.

Comparando os dados referentes à exportação total e à exportação para o Mercado Comum Europeu, verificamos que a Comunidade absorve uma percentagem elevadíssima das nossas conservas de peixe. Assim, os países da CEE adquiriram 54,8 % de todas as conser-

vas exportadas em 1980, 59,7 % em 1979, tendo-se essa percentagem traduzido por 59,1 % em 1978.

Contudo, o grau de dependência foi já superior, pois em 1973 estes países adquiriram-nos 66,8% das conservas vendidas nos mercados externos.

Analisado o comportamento das exportações globais de conservas convirá apreciar mais detalhadamente cada uma das principais espécies, com destaque cara a sardinha que, como se viu, ocupa lugar de grande relevância no conjunto de todas as conservas de peixe.

O quadro seguinte traduz a evolução das exportações de conservas de sardinha em azeite e moíhos abrangendo, agora, só o período de 1973 a 1980, a fim de não alargar demasiadamente os mapas e considerações formuladas, relativamente a cada um das espécies.

Exportação de conservas de sardinha em azeite e molhos

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