O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

2092-(10)

II SÉRIE — NÚMERO 60

através do Ministério da Educação, que com urgência me sejam prestadas as seguintes informações:

1) Que objectivos foram alcançados através do trabalho da referida Comissão?

2) Existe qualquer documento contendo as conclusões do trabalho realizado?

3) Em caso afirmativo, requeiro ainda que tal documento me seja enviado.

Assembleia da República, 26 de Fevereiro de 1985. —O Deputado do PCP, Jorge Lemos.

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA INDUSTRIAL

CENTRO DE INFORMAÇÃO TÉCNICA PARA A INDÚSTRIA

Assunto: Resposta ao'requerimento n.° 477/III (I.4), do deputado José Tengarrinha e outros (MDP/CDE). sobre a implementação de um sistema de redes de informação científica e técnica.

A —Preâmbulo

A estruturação e implementação de um sistema nacional de redes de informação, seja esta de que índole for (científica, técnica, tecnológica, económica, etc), concorrerá de forma determinante para o desenvolvimento económico e social do país que serve.

Um sistema de redes de informação convenientemente organizado acelera o progresso e o desenvolvimento. Contudo, se no processo de planificação de um sistema de informação se não atender à realidade existente e às necsessidades actuais e potenciais dos utilizadores que se propõe servir, o resultado obtido pode até paralisar processos de tomada de decisões c constituir sério entrave a todo o progresso que se pretender alcançar com o lançamento do sistema em causa.

Qualquer sistema de informação, quer se situe ao nível internacional, regional ou nacional (tanto o orientado para um assunto — exemplo: metais; têxteis, ou para uma missão — exemplo: indústria, energia), quer esteja inserido numa empresa ou seja pertença de uma instituição, deve ter em consideração numerosos factores externos e internos que conduzem a uma concepção sismética bastante complexa. O sistema global abrange um grande número de actividades e serviços diversos, cuja inter-relação não é sempre evidente.

Ê formulando e adoptando uma polítlica de informação cientifica que se definem os objectivos e o programa de desenvolvimento a, longo prazo de um sistema nacional de informação coordenada. Em condições óptimas, esta política garante que as fontes nacionais em informação científica, técnica, tecnológica, etc, são suficientes e facilmente acessíveis sob uma forma adequada para responder às necessidades presentes e futuras de todos os utilizadores e que todos os sectores de economia tiram partido satisfatório dos recursos que estão acessíveis.

Assim, a concepção de um sistema nacional de informação (que se pretende com capacidade de resposta aos objectivos para os quais foi criado), tem sempre de assentar em dados sobre:

I) Necessidades dos utilizadores (incluindo os potenciais);

II) Recursos das bibliotecas e centros de informação existentes, suas principais lacunas e que novos serviços há que criar; e, no caso particular do sistema de informação, no âmbito do Ministério da Indústria e Energia;

III) Políticas nacionais do desenvolvimento industrial e energética, uma vez que serão estas as que darão orientações sobre áreas e sectores considerados como prioritários desenvolver e, consequentemente, aqueles em que haverá que concentrar esforços e meios materiais e humanos por forma a que o sistema seja capaz de fornecer informação científica e técnica actualizada, pertinente e em tempo útil, que se converta em inovação e se traduza nos resultados práticos desejados à partida;

IV) E, finalmente, têm de ser definidas as linhas gerais de uma política de informação para indústria e energia, depois de satisfeitas as condições identificadas em I), II) e III).

São estas as razões pelas quais os que têm a responsabilidade na planificação de um sistema de informação deverão possuir um entendimento generalizado da população que se vai servir «segmentando-a», então, em subconjuntos que sejam significativos para determinar as necessidades em informação e os tipos particulares de recursos de informação que serão necessários. Este conhecimento é obtido mediante a aplicação de metodologias próprias, que, no âmbito das Ciências de Informação, são designadas por «Estudos de utilizadores» e que consistem, entre outras, em estudos de mercado, entrevistas individuais aos utilizadores, questionários, etc.

Por meio deste preâmbulo definiram-se as principais coordenadas que norteiam as acções realizadas até à data no LNET1, com vista à criação do seu sistema de informação, por forma a que o mesmo possa constituir parte integrante de uma sistema para a indústria que, por sua vez, integrará um sistema nacional de redes de informação científica e técnica.

No ponto seguinte indicam-se os projectos em curso no Centro de Informação Técnica para a Indústria do LNETI e relevam-se para cada um as acções realizadas até ao momento e que mais contribuem para a criação de um sistema integrado de informação técnica para a indústria.

B — O sistema de informação cientifica, técnica • tecnológica no LNETI

1 — Projectos era curso no CITI:

a) Automatização do fundo documental do LNETI — Criação da base de dados bibliográficos do LNETI —1NFOLNETI.

Este projecto permite a integração num sistema único da informação contida na documentação existente nos vários núcleos que constituem o CITI (Centro de Informação Técnica para a Indústria do LNETI).

A INFOLNETI conterá, nomeadamente, elementos relativos a:.

Documentação (monografias, artigos de periódicos, comunicações apresentadas em reuniões científicas, teses e dissertações) publicados em Portugal ou no estrangeiro no âmbito da indústria e energia em Portugal;

A