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outros gases de origem biológica, em paralelo como estímulo à futura

produção de hidrogénio.

O CES relembra ser essencial a promoção da eficiência energética em

edifícios e infraestruturas, no quadro da Estratégia de Longo Prazo quer para

a Renovação dos Edifícios, quer para o Combate à Pobreza Energética,

visando proteger e apoiar as e os consumidores mais vulneráveis. No

domínio da capacidade financeira para o aquecimento habitacional

adequado, o CES salienta que Portugal é o quinto país da UE com a maior

percentagem de pessoas com dificuldades em garantir um aquecimento

adequado.

O CES alerta ainda para a necessidade de potenciar os impactos da

transição energética, nomeadamente em termos de emprego.

Quanto à descarbonização do tecido produtivo, o PRR prevê investimentos

para acelerar a transição para uma economia neutra em carbono e

promover a competitividade das empresas, por via da descarbonização,

redução do consumo de energia e da promoção de fontes endógenas,

pelo que o CES reforça a preocupação sobre a sua boa execução, o qual

conta com 38% do seu investimento afeto à transição climática.

5.1.2. MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

A aposta na mobilidade sustentável passa pela melhoria da resposta da

ferrovia, dos transportes coletivos e do incentivo de soluções menos

poluentes. O Plano Ferroviário Nacional, a expansão das redes de

Metropolitano e a modernização de material circulante constituem

estímulos ao transporte público, embora os investimentos previstos nesta

área tenham sofrido sucessivos atraso.

O programa Ferrovia 2020 permitirá o aumento significativo da rede

ferroviária em extensão e eletrificação (passa de 65 para 80%, uma das mais

elevadas da UE), contribuindo para este desígnio o Programa Nacional de

Investimentos 2030. No horizonte de 2030 também é possível criar uma linha

de alta velocidade entre Lisboa e o Porto.

10 DE OUTUBRO DE 2022 ___________________________________________________________________________________________________________

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