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27 DE OUTUBRO DE 2022

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específicas e em formatos compatíveis com a articulação do dia-a-dia das PME, capacitando as

organizações e facilitando a transformação organizacional, partilhando e disseminando o conhecimento

gerado por experimentação e implementação de tecnologias e práticas em estreita colaboração com os

Digital Innovation Hubs nas vertentes de intensificação da utilização de Inteligência Artificial,

Cibersegurança e Computação de Alto Desempenho».

• Apostar na criação de uma rede nacional de Test Beds através de infraestruturas que visam criar as

condições necessárias às empresas para o desenvolvimento e teste de novos produtos e serviços e

acelerar o processo de transição digital, seja por via de espaço e equipamento físico com forte

componente digital ou de simulador virtual/digital.

• Estimular a digitalização de PME, com foco em microempresas do setor comercial, com vista a ativar os

seus canais de comércio digital, incorporar tecnologia nos modelos de negócio e desmaterializar os

processos com clientes e fornecedores por via da utilização das tecnologias de informação e

comunicação através de Aceleradoras de Comércio Digital e Bairros Comerciais Digitais.

De encontro aos objetivos da transformação digital das empresas, destacam-se os seguintes investimentos

no âmbito do PRR, para o período 2022-2026:

• Transição Digital das Empresas (450 M€) – este investimento contribuirá para a transformação dos

modelos de negócio das PME portuguesas e para a sua digitalização, visando uma maior

competitividade e resiliência, integrando quatro programas: i) a Rede Nacional de Test Beds, visando

criar as condições necessárias às empresas para o desenvolvimento e teste de novos produtos e

serviços; ii) Comércio Digital, visando ativar os seus canais de comércio digitais, incorporar tecnologia

nos modelos de negócio, bem como desmaterializar os processos com clientes, e fornecedores e

logística por via da utilização das tecnologias de informação e comunicação e apoiar a

internacionalização; iii) Apoio a modelos de negócio para a transição digital, visando fomentar a

integração de tecnologia nas empresas, apoiando o desenvolvimento de processos e competências

organizacionais que fomentem a transformação digital do modelo de negócio das organizações; iv)

Empreendedorismo, materializando o reforço no desenvolvimento do ecossistema empreendedor,

incubadoras e aceleradoras. Prevê-se apoiar mais de 50 mil PME, constituir 50 bairros de comércio

digital, 25 Aceleradoras de Comércio Digital, apoiar a criação de 30 Test-Beds e atingir quatro mil

empresas com formação teórica e consultoria focada na Indústria 4.0 e emitir vouchers para três mil

start-ups.

• Capacitação Digital das Empresas (100 M€) – Pretende-se a criação de dois programas de formação

interligados, com abordagens inovadoras e que visam colmatar lacunas nas competências digitais dos

trabalhadores (funcionários e empresários) e das empresas: i) Academia Portugal Digital, consistindo

numa plataforma e programa de desenvolvimento de competências digitais em larga escala dirigida aos

trabalhadores do setor empresarial; ii) Emprego + Digital 2025, consistindo num programa de

capacitação em tecnologias digitais que visa responder aos desafios e oportunidades de diversos

setores empresariais nomeadamente indústria, comércio, serviços, turismo e agricultura, economia do

mar e construção. Prevê-se com esta iniciativa atingir 800 mil formandos.

Em termos de catalisadores da transição digital, o Governo propõe-se a:

• Desenvolver um sistema de certificação «Selo de Maturidade Digital» nas dimensões de cibersegurança,

privacidade, usabilidade e sustentabilidade com base no Sistema Nacional da Qualidade, tendo em vista

aumentar o valor intrínseco dos produtos e serviços, induzindo confiança no mercado digital e

estimulando a internacionalização das nossas empresas.

• Apostar na formação de territórios inteligentes e sustentáveis e na criação de uma rede de cidades

inteligentes, nomeadamente pela aprovação da primeira Estratégia Nacional de Smart Cities,

promovendo o uso e proliferação de tecnologias relacionadas com a Internet das Coisas, contribuindo

para uma tomada de decisão mais fundamentada e inteligente, incentivando a gestão inteligente das

redes de energia, iluminação pública, águas e o recurso a tecnologias que salvaguardem uma maior