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II SÉRIE-A — NÚMERO 124

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nomeadamente através da concretização dos acordos com o Mercosul e com a Índia;

• Contribuir ativamente para os preparativos da Cimeira UE-África;

• Apoiar o fortalecimento das relações entre a UE e o Reino Unido em todas as suas vertentes;

• Apoiar o desenvolvimento de uma nova estratégia europeia dedicada à segurança e resiliência hídricas;

• Continuar a defender a importância do equilíbrio geográfico nos quadros da Administração Pública

europeia e combater a sub-representação portuguesa;

• Aprofundar as relações bilaterais com os países europeus, com destaque para a Alemanha, a Espanha, a

França e o Reino Unido, e reforçar o acompanhamento dos países em processo de adesão à UE, com

destaque para os Balcãs Ocidentais, a Ucrânia, a Moldova e a Geórgia.»

2. Reforçar as relações bilaterais extra União Europeia, incluindo o apoio à Ucrânia

Neste desígnio, o Relatório do Orçamento do Estado para 2025 anexo à proposta de lei em análise, refere

que será prosseguido o reforço das relações bilaterais com Estados de todos os continentes, aprofundando as

relações históricas, culturais, económicas e político-diplomáticas. O Governo destaca algumas relações

bilaterais de interesse estratégico para Portugal, nomeadamente:

• «Com cada um dos países de língua portuguesa, no plano político-diplomático, no plano económico e da

cooperação e no plano social e cultural, através da realização de novas cimeiras com o Brasil,

Moçambique e Cabo Verde e o seguimento das visitas a Angola e São Tomé e Príncipe e a continuação

da participação portuguesa no apoio europeu e internacional a Moçambique;

• Com a Ucrânia, tendo particularmente em conta a invasão ilegal por parte da Rússia, deverá prosseguir-

se um apoio multidimensional, que inclua a vertente humanitária, a participação nacional nos esforços

de reconstrução naquele país e a implementação do Acordo de Cooperação de Segurança;

• Com os Estados Unidos da América, reforçando as várias dimensões da cooperação, incluindo nas áreas

da segurança e defesa, dos oceanos e da ciência e tecnologia;

• Com os países da África Subsariana e da América Latina, considerando quer as relações históricas, quer

os interesses comuns, quer a presença de importantes comunidades portuguesas, procurando

consolidar e reforçar essas relações através da realização de consultas políticas, de ações de

cooperação bilaterais e trilaterais e da promoção de investimento, incluindo iniciativas que surjam no

âmbito da estratégia Global Gateway da UE;

• Com os países do Magrebe, perspetivando-se nomeadamente a realização de cimeiras com Marrocos e

Argélia, valorizando em particular as áreas da economia, segurança, energia e migrações, e prestando

também a necessária atenção ao Sahel, ao Médio Oriente e a novas oportunidades de cooperação com

parceiros na região do Golfo;

• Com a Índia, a China, o Japão, a República da Coreia, a Austrália, a Nova Zelândia e outros países

asiáticos e do Pacífico, aprofundando os laços políticos, económicos e culturais, incluindo com Timor-

Leste e os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e países membros do Fórum

das Ilhas do Pacífico.»

3. Reforçar as relações multilaterais e o papel de Portugal nas organizações internacionais

Neste desígnio, o Relatório do Orçamento do Estado para 2025 anexo à proposta de lei em análise,

destaca as seguintes prioridades:

• «No quadro da Organização das Nações Unidas (ONU): implementar a campanha relativa à candidatura

de Portugal a membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, para o mandato 2027-

2028, assumida como um desígnio de afirmação externa de Portugal; participar ativamente nos

trabalhos das Nações Unidas, e das suas agências especializadas, apoiando também o trabalho do

Secretário-Geral e o seu programa de ação, como a Cimeira Social de 2025; participar em todas as

agendas relevantes das Nações Unidas, designadamente no que respeita às missões de paz, a ação