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89 | II Série GOPOE - Número: 008 | 24 de Fevereiro de 2010

Por isso, não há conselho de administração no Instituto Português da Juventude! Há comissão executiva — há o conselho consultivo, como V. Ex.ª devia saber e não sabe! Deve fazer melhor o seu próprio trabalho de casa para evitar estas circunstâncias, Sr.ª Deputada!

Protestos do PCP.

Sr.ª Deputada, não há conselho de administração no Instituto Português da Juventude! E o decreto-lei de 1996 foi revogado pelo decreto-lei de 2007. Peço o favor de lho entregarem, para que a Sr.ª Deputada faça, para outra vez, melhor o seu «trabalho de casa».

Protestos do PCP.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço-lhes que criem condições para o Sr. Secretário de Estado concluir a intervenção.
Sr. Secretário de Estado, queira prosseguir, por favor.

O Sr. Secretário de Estado da Juventude e do Desporto: — Muito obrigado, Sr. Presidente.
Passo, agora, a dar duas respostas na área do desporto, e uma delas tem a ver com o programa olímpico de 2012.
De facto, no acordo e no contrato hoje celebrado entre o Governo e o Comité Olímpico, não está quantificado o número de medalhas ou o número de resultados a obter; e não o estão, como o Sr. Ministro já disse, intencionalmente.
Aquilo que devemos fazer é uma avaliação global daquilo que forem os resultados, em Londres, em 2012; e aquilo que nos deve, hoje, preocupar — e a nós preocupa-nos e penso que ao Parlamento também — é saber se a selecção nacional olímpica tem ou não tem, nas diversas modalidades, hoje, e programado para 2010, 2011 e 2012, boas, idênticas ou melhores condições do que as que tinha anteriormente.
Tanto quanto me é dado saber por parte dos atletas, dos dirigentes e dos treinadores, têm melhores condições do que tinham antigamente; e, portanto, desejamos, com isso, criar condições para fazer uma avaliação positiva, quando forem os Jogos Olímpicos de 2012.
Os centros de alto rendimento estão em dinâmica de construção, são uma iniciativa que tem como parceiros também as câmaras municipais e as federações. Nesses centros, estão a ser, agora, programadas comissões instaladoras, à medida que eles vão sendo criados, que funcionarão até final deste ano de 2010, após o que, havendo já um número considerável de centros de alto rendimento em funcionamento, entrará em acção uma nova estrutura que está a ser tratada com as federações e as câmaras municipais para fazer a gestão integrada dos diversos centros de alto rendimento.
No que se refere ao Centro de Alto Rendimento do Jamor, uma área de primeira linha do desporto nacional e onde estão concentrados alguns dos centros de alto rendimento de que falámos, tive o gosto de convidar a Comissão de Educação e Ciência para visitar esse centro. Creio que foi uma visita útil para todos os Srs. Deputados; se não chegou para todos, estou, absoluta e permanentemente, disponível para uma nova visita de trabalho ao Jamor.

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Queremos ter um plano do que lá vamos fazer!

O Sr. Presidente: — Sr. Secretário de Estado, peço-lhe que abrevie, uma vez que já esgotou o seu tempo de intervenção.

O Sr. Secretário de Estado da Juventude e do Desporto: — Termino já, Sr. Presidente.
Apenas queria dizer o seguinte: normalmente, no Parlamento, o membro do Governo ouve os Deputados reclamarem por só verem papel e não obras; ora, eu convidei a Comissão para visitar o Jamor, não para ver papel mas, sim, obras! Esta é a resposta que tenho para o Sr. Deputado.
Sabe o Sr. Deputado Miguel Tiago muito bem que o Estádio Nacional, o Complexo do Jamor, nestes últimos quatro anos, teve o maior volume de investimento das últimas uma ou duas décadas. Portanto, melhor