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2 DE NOVEMBRO DE 1967 1395

Os casos mais flagrantes serão o México e a Bélgica, casos extremos, notando-se em muitos países uma certa correspondência entre os dois grupos de valores De observar que, dos doze países considerados, a parte da população ocupada distribui-se, em percentagem de população activa total ( p a t.), do seguinte modo

Até 10 por cento da p a t - seis países
Entre 10 e 15 por cento - cinco países
Acima de 15 por cento - um país

É evidente que, com as ressalvas oportunamente expostas sobre a impossibilidade de uma comparação exacta entre países, a verificação acima realizada tem um valor semelhante à de que em 50 por cento dos países observados a participação do comércio no produto interno oscila entre 10 e 15 por cento, embora possam constituir indicadores de ordem geral a considerar cuidadosamente

7. A relevância do comércio em Portugal, no que toca à metrópole, quanto à sua participação no produto interno bruto, é especialmente tratada na parte III deste parecer subsidiário - exame crítico - "Circuitos de distribuição".

c) Comércio interno

8. O comércio por grosso e a retalho, que se considera nesta alínea, diz respeito ao que é exercido no continente, excluindo-se o das ilhas adjacentes
A prática das actividades mercantis nas ilhas adjacentes tem características muito especiais, variando de ilha para ilha, e, embora se encontrem abrangidas por certas regras determinadas para o comércio continental, na realidade, os governadores dos distritos autónomos insulares dispõem de prerrogativas que lhes permitem alterar assas regras quando os exigências locais a isso obrigam, o que frequentemente acontece

9. O comércio grossista e retalhista, largamente praticado no continente, tem grande projecção económica e compete-lhe, entre outras, a importante missão distribuidora de levar até ao consumidor, onde ele se encontra, o que lhe é necessário
Pelos seus efeitos e acção, entendem os técnicos de economia que o comércio interno de cada nação se torna elemento necessário ao bem-estar do povo, sempre que praticado no bom sentido de fazer circular os bens em proveito de todos
As actividades grossistas e retalhistas continentais actuam num quadrilátero com a área calculada de 89 000 km², com uma população consumidora estimável em cerca de 8 milhões de almas, se se partir do recenseamento do ano de 1960, que computou a população continental em 8 292 975 pessoas
Se a este número se acrescentar a população flutuante, consequente do turismo e dos que se deslocam ao nosso país por outras razões, corrigindo-a com a população correspondente à massa emigratorial, bem se poderá fixar no quantitativo atrás estimado de 8 milhões, a população que no continente, presentemente, constitui a massa efectivamente consumidora
Ao comércio grossista compete especialmente a missão de adquirir à lavoura, à indústria e à importação, nas melhores condições, e numa rotina com carácter permanente, o que se julga indispensável para constituir as reservas de mercadorias, ou o chamado stock permanente, capaz de atender sempre as actividades retalhistas, no que lhes é exigido, a fim de cumprirem a missão de bem satisfazerem as necessidades do consumo interno
Todavia, não é suficiente que o grossista possua em armazém reservas de mercadorias, nem tão-pouco que o comércio retalhista conheça onde se localizam as necessidades dos consumidores, precisa, além disso, de ter à sua disposição os elementos necessários à organização de uma rede de distribuição que lhe faculte meios fáceis para a movimentação dessas mercadorias, com eficiência e de custo razoável
Se, internamente, essa rede distribuidora não for apta, as actividades mercantis agem em condições pouco eficientes e tornam-se por vezes inoperantes, não lhes sendo possível completar a sua missão de bem servir
Para que exista essa rede distribuidora e possa ser utilizada com eficiência pelo comércio, terá o III Plano de Fomento que prever o beneficiamento da maior parte das estrados existentes e a construção de novas vias de comunicação rodoviária, a aceleração dos transportes por caminho de ferro a tarifas razoáveis, como se esperava que tivesse já acontecido na parte electrificada, os transportes terrestres por camionagem, dando possibilidade a que tanto os caminhos de ferro como a camionagem se possam apetrechar com melhores unidades frigoríficas do que as existentes, os apetrechamentos portuários apropriados e a construção nos portos de armazéns com características modernas, e ainda a criação de novos centros urbanísticos
Se as previsões contidas no projecto do III Plano de Fomento se transformarem em realidade, como por certo serão, muito beneficiará por reflexo a economia do consumidor metropolitano
A rede de distribuição posta ao serviço do comércio grossista e retalhista assenta, entre nós, principalmente, nos transportes por caminho de ferro e estrada, estes utilizando os veículos automóveis de carga Os serviços de cabotagem entre os portos continentais têm especial expressão em relação à índole das mercadorias que utilizam este meio de transporte.
No decorrer do ano de 1965, foram transportadas por caminho de ferro as seguintes quantidades de mercadorias

Milhares de toneladas
Em grande velocidade...............186
Em pequena velocidade............3 533
Total............................3 719

que pagaram portes em escudos nos montantes de

Contos
Em grande velocidade............81 025
Em pequena velocidade..........267 892
Total..........................348 917

Os números anteriormente referidos permitem afirmar que o custo do transporte das mercadorias por caminho de ferro foi, em média, o seguinte

Por quilograma
Em grande velocidade............$4356
Em pequena velocidade...........$0758

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