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4 DE MARÇO DE 1948 288-(141)

tos. O resumo pode dar-se para 1938 e 1946 no pequeno quadro que a seguir se transcreve:

QUADRO LXII

Exportação da máquinas, ferramentas veículos

[Ver Quadro na Imagem]

A maior parte dos artigos que constituem esta classe é exportada para as províncias ultramarinas. Nas alfaias agrícolas incluem-se enxadas cafreais e outras ferramentas usadas em África; e o que está compreendido nos instrumentos de cálculo ou de cirurgia quase tudo vai para territórios portugueses de além-mar. As limas são de todos os produtos aqueles que encontram maior saída para o estrangeiro, principalmente para a Argentina e Brasil, que, somados, importaram em 1946 cerca de 7:700 contos dos 10:472 exportados.
Parece não ser impossível alargar mais as exportações, sobretudo na rubrica «Embarcações e veículos». A indústria da construção naval podia talvez constituir uma fonte de actividade interessante. A construção de barcos de vela foi durante muitos anos praticada em estaleiros do norte e centro do País e parece que a guerra reavivou uma tradição secular em matéria de construção naval. Pequenos barcos para transportes fluviais e outros de cabotagem para usos mistos poderiam talvez ser exportados, não só para os domínios ultramarinos portugueses, como também para outros países.
Não é fácil em matéria de veículos, nos tempos mais próximos, aumentar a exportação, e no que diz respeito a máquinas e aparelhos industriais os nossos recursos ainda são bastante limitados. Em todo o caso está em andamento o fabrico de máquinas de costura e de pequenos motores para bombas e outros fins. Por este caminho poderiam seguir vários empreendimentos, tanto mais que, além do mercado interno, está em pleno desenvolvimento o do ultramar. Nalguns aspectos há neles campo para mais produtos metropolitanos.

V

Manufacturas diversas

81. A exportação de manufacturas diversas atingiu em 1946 cerca de 1 milhão de contos.
Ver-se-á adiante quais os produtos que constituem a rubrica. Por agora deve dizer-se que o aumento tem sido muito grande. A exportação de manufacturas passou de 95:000 contos em 1938 para 991:000 em 1946. A tonelagem representando essas manufacturas aumentou de 29:016 toneladas para 134:406.
Têm sido sempre as obras de matérias vegetais (de madeira e cortiças) as que constituem maior valor nas manufacturas diversas.
É em artigos que usualmente se incluem neste capítulo que ainda há lugar para consideráveis desenvolvimentos, apesar de ter sido muito grande a exportação no último ano. As indústrias transformadoras que fabricam os produtos exportados, como as de cortiças, vidros, porcelanas e cerâmica e outras, ocupam grandes quantidades de mão-de-obra.
Em certos casos a mão-de-obra é altamente especializada e, por isso, deverá ser convenientemente remunerada. Além disso essas indústrias consomem em grande parte matérias-primas de origem nacional, algumas das quais até há pouco tempo eram exportadas.
Parece que ainda não foi feito o necessário para encontrar melhores e mais largos mercados para os produtos que adiante se mencionarão e conviria por isso fazer um esforço sério nesse sentido, que deverá ter a colaboração das indústrias interessadas, tal como se realiza com êxito em outros países.
Para dar ideia da exportação das manufacturas diversas no longo período de quarenta e seis anos, publicam-se a seguir algumas cifras de interesse:

QUADRO LXIII

Exportação da manufacturas diversas

[Ver Quadro na Imagem]