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4 DE MARÇO DE 1948 288-(59)

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(a) Compreende o castelo de Guimarães.

No conjunto o aumento de despesa foi de 6:695 contos em relação a 1945 e de 22:386 relativamente a 1938. Deverá, contudo, salientar-se que parte importante do acréscimo desde o ano anterior à guerra foi devido ao Hospital Escolar (+ 5:405 contos), o que, considerando os preços dos materiais, não é muito grande.
Do mesmo modo o Instituto de Oncologia alargou a sua esfera de acção, de que resultaram maiores gastos (cerca de 1:500 contos a mais). O resto distribuiu-se por grande número de estabelecimentos de ensino ou institutos culturais ou artísticos. Mas os mais importantes de todos tiveram lugar nos Teatros de S. Carlos e D. Maria II.
O Teatro de S. Carlos, que gastou 22 contos em 1938 e 952 em 1945, passou para 4:198 contos em 1946. A sua exploração parece ter sido muito deficitária.
Inscreveram-se e gastaram-se 3:177 contos em subsídios a cofres ou organizações metropolitanas, coloniais ou estrangeiras e despenderam-se 776 contos em pagamento de serviços e encargos não especificados.
A cifra é elevada para um orçamento fraco de receitas e que tem de atender a muitas necessidades de ordem cultural, no ensino superior e de outros graus. E por isso conviria estudar qualquer modo de reduzir este subsídio.

Universidades

77. O custo das Universidades, não contando com os hospitais que servem as Faculdades de Medicina e os Institutos Bacteriológico e Oftalmológico, pode descrever-se para os últimos anos, comparados com 1938, do modo que segue:

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O aumento de 8:700 contos no período de guerra foi essencialmente devido às melhorias do pessoal docente. Já se aludiu em relatório anterior ao efeito dessas melhorias, aliás devidas, no orçamento das Universidades, assim como também se descreveu a sua situação no ponto de vista da constituição do pessoal docente, com referência a estabelecimentos de ensino superior noutros países.
Não se insistirá, por isso, este ano nas recomendações então feitas, mas deseja-se reforçar ainda o que já foi dito sobre a necessidade de dotar melhor os laboratórios e outras instituições de ensino experimental tanto nas Universidades clássicas como na Universidade Técnica.

78. Um exemplo interessante permite mostrar que ainda se não realizou o que poderia ter sido feito neste aspecto.
No quadro a seguir publicam-se os gastos de pessoal, material e encargos nas Faculdades de Ciências de Lisboa e Coimbra:

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