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11 DE FEVEREIRO DE 1941 192-(75)

dois anos. Passou de 211 contos em 1937 para 467 em 1939. Uma das razões deriva da publicação do dicionário da língua, que custou neste ano, aproximadamente, 37 contos em pessoal, e dos serviços de publicações académicas. Mas o maior aumento deu-se em 1939. Houve encargos com estas publicações e com as Comemorações Centenárias, que importaram em 262 contos.
Espera-se que a verba desça logo que cessem os motivos que a elevaram.
A Academia Portuguesa da História também despendeu em 1939 cêrca de 316 contos na satisfação de encargos que resultaram das festas centenárias.
O Instituto Português de Oncologia deve ter desenvolvido apreciavelmente os seus serviços. Alargou a despesa de 1:389 contos para 1:806 contos, e os Observatórios Astronómico e Meteorológico mantiveram, com pequenas alterações, os totais dos anos anteriores.
Se se desenvolveram, como é de esperar e desejar, os transportes aéreos por Lisboa e pelos Açôres, a verba gasta pelo Estado nos serviços meteorológicos terá de, ser consideràvelmente reforçada, dada a importância dêsses serviços na segurança das viagens aéreas.
Finalmente, não se alterou a verba do Instituto de Hidrologia, que não passa de 40 contos.
Os números para todos estes serviços nos últimos três anos foram, em contos:

(Ver quadro na imagem)

O ensino artístico manteve a despesa, que anda à roda de 4:000 contos. Já se viu que a deminuïção ocasionada pela compra de menor número de quadros para o Museu das Janelas Verdes permitiu o reforço de outras verbas, como a da Academia Nacional de Belas Artes e do Museu Soares dos Reis, fazendo-se, de resto, economias nalguns museus e outras instituïções.
O refôrço da verba da Academia Nacional de Belas Artes, como no caso das outras Academias, serviu para a satisfação dos encargos com missões estéticas de férias, comemoração dos Centenários e para a edição monumental da obra sôbre pintura primitiva portuguesa. Merecem louvores os trabalhos que tiveram como resultado a Exposição dos Primitivos Portugueses e a obra impressa, que honra os seus organizadores e os próprios serviços gráficos nacionais. Não se pode dizer terem sido exageradas as verbas despendidas ùltimamente com o reconhecimento, restauro e propaganda do património artístico nacional. Os resultados obtidos vieram mostrar riquezas artísticas que pouca gente supunha existirem.

Ensino técnico

108. Aumentaram cêrca de 900 contos em 1939 as despesas do ensino técnico superior, médio e elementar, como pode ler-se nas cifras que seguem, em contos:

(Ver quadro na imagem)

O ensino superior compreende os institutos e escolas que fazem parte da Universidade Técnica. As despesas podem assumir a forma do quadro que segue.

(Ver quadro na imagem)

Tirando o pequeno aumento de 328 contos no ensino superior e de 487 contos nas despesas com diversas escolas, não se alteraram sensivelmente as restantes verbas. O acréscimo no ensino superior dividiu-se quásí todo pelas quatro escolas a que diz respeito, sendo maior o da Escola Superior de Medicina Veterinária.
O ensino superior técnico custa aproximadamente o mesmo que a Universidade de Lisboa. Em 1939 as verbas para cada um dêles foram 7:512 contos para as Universidades e 7:020 para o ensino técnico.
Já foi comentada várias vezes a organização das escolas do ensino industrial, comercial e agrícola, tanto a das médias como a das restantes.