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192-(76) DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 99

Tem grande importância para a economia nacional o assunto, que mereceria ser revisto no sentido de tornar a instrução técnica mais eficiente.
Foram deduzidas o ano passado algumas conclusões das cifras gastas no ensino superior técnico, e especialmente no que diz respeito à distribuição das quantias no Instituto Superior Técnico e Instituto Superior de Agronomia.
A discriminação das verbas no primeiro dêstes Institutos é a seguinte, em contos:

Instituto Superior Técnico

(Ver quadro na imagem)

As alterações para mais deram-se no pessoal e material, mas em muito pequena escala, num e outro. Pode ler-se o que se refere a material no quadro que segue, em contos.

(Ver quadro na imagem)

O aumento correspondeu, na sua totalidade, à compra de móveis.É interessante notar que a verba de luz e aquecimento, etc., é maior que a despesa de matérias primas e produtos para oficinas e laboratórios - 70 contos contra 63.

No caso do Instituto Superior de Agronomia as verbas são as seguintes:

Instituto Superior de Agronomia

(Ver quadro na imagem)

Aumentou cêrca de 100 contos a verba de material. Discrimina-se assim esta verba:

(Ver quadro na imagem)

O aumento total derivou da compra de móveis. Artigos de consumo deminuíram de 10 contos. Não parece ter havido aqui, como no Instituto Superior Técnico, refôrço de verbas para laboratórios, reagentes, matérias primas e artigos de ensino experimental.

109. O ensino médio agrícola, industrial o comercial custou êste ano 5:449 contos, mais 122 contos que o ano passado.
A fim de se verificar o alcance prático destas escolas, que até certo ponto se mede pela despesa feita com laboratórios e oficinas, discriminaram-se êste ano as verbas de pessoal, material, pagamento de serviços e diversos encargos.
Foram as seguintes, em contos:

(Ver quadro na imagem)

O exame das cifras mostra logo haver desequilíbrio no ensino. Mas se a análise fôr feita mais de perto e se se examinarem as verbas que dizem respeito às diversas rubricas, nota-se que o que realmente foi despendido no ensino prático é muito pouco. Assim, no Instituto Industrial de Lisboa, em matérias primas para oficinas, gastaram-se. 6 contos e no do Pôrto 9 contos.

110. As escolas elementares, industriais, comerciais e industriais-comerciais estão distribuídas por quási todo o País edeviam, até certo ponto, adaptar-se às necessidades das indústrias regionais. Nalgumas localidades já isso acontece, embora noutras ainda seja demasiadamente teórico o ensino. Consumiram cêrca de 14:500 contos, repartidos de modo que segue, em 1938 e 1939.