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3 DE DEZEMBRO DE 1986

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contribuição modesta para a diminuição do défice, aceitamos todas as contribuições que a bancada do Governo nos queira dar. Provavelmente vai tirar a placa de inauguração neste Centro de Saúde de Ponte de Sor, mas talvez possa passar sem ela!

O Sr. Presidente: — Também para uma declaração de voto, tem a palavra o Sr. Deputado Guido Rodrigues.

O Sr. Guido Rodrigues (PSD): — Peio que acabo de ver, estes 500 contos foram altamente perturbadores.

Devo dizer que não estou de forma nenhuma de acordo com o Sr. Deputado Silva Lopes quando diz que a redução desses 500 contes poderia implicar a retirada de um placa em Ponte de Sor, uma vez que a dotação que existia para esse empreendimento ainda que reduzida, se mantém. Quer dizer, o empreendimento não será prejudicado.

O Sr. João Corregedor da Fonseca (MDP/CDE): — A placa custa mais que os 500 contos.

O Sr. Presidente: — Tem a paiavra a Sr.8 Deputada Ilda Figueiredo.

A Sr.8 Dda Figueiredo (PCP): — Sr. Presidente, a proposta que tenho aqui fala na redução de 500 contos para o projecto do Centro de Saúde de Sever do Vouga. Penso que há aqui alguma confusão.

O Sr. Presidente: — Sr.° Deputada, não posso excluir a hipótese de erro, mas várias vezes li a correcção. A proposta que foi efectivamente votada é relativa a Ponte de Sor e não a Sever do Vouga.

Para uma declaração de voto, tem a palavra o Sr. Deputado João Amaral.

O Sr. João Amaral (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, quanto a nós, a retirada de 500 contos ao projecto de Ponte de Sor não teve a mínima justificação. Ficará sempre como mistério ou como algo a averiguar o saber como é que a bancada do PSD foi dizer que o projecto não será minimamente afectada com esse corte. São os segredos internos do PSD mas, objectivamente, 500 contos são 500 contos.

A atribuição dessa quantia a Sever do Vouga tem o exacto valor de uma primeira pedra. Sabemos que essa pedra será posta e que o Sr. Ministro disponível, o que estiver na calha, irá fazer a devida inauguração mas também temos a ideia concreta de que o benefício que o Sr. Ministro possa ter na sua campanha eleitoral e eleitoralista pode ser, apesar de tudo, um compromisso que a Assembleia assumiu em oTdem a construção de alguma coisa que talvez seja, para além da primeira pedra, a segunda e o edifício, logo que a Assembleia assuma o resto das verbas. Por isso votámos favoravelmente a segunda proposta.

O Sr. PresicieBte: — Tem a palavra o Sr. Deputado Nogueira de Brito.

O Sr. NogueáiE de fórifl® (CDS): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, votámos como votámos pela razão muito simples de que consideramos esclarecedora a informação do Governo sobre as necessidades de Ponte de Sor e não consideramos minimamente esclarecedora qualquer informação sobre as necessidades de Sever do Vouga.

Embora reconheçamos que há necessidades dessas em todo o Pais, de norte a sul, também consideramos muito esclarecedora esta votação sobre aquilo que o PCP considera necessário para seu esclarecimento, em ordem a poder votar a favor de propostas que incrementem a despesa. Muito pouca consistência é necessário nas informações para que o PCP vote a favor. De facto, o oue o PCP sente é um profundo desgosto sempre que não pode incrementar a despesa e o défice.

O Sr. Presidente: — Para um protesto, tem a palavra o Sr. Deputado João Amaral.

O Sr. João Amara] (PCP): — Penso que não está introduzido aqui este hábito nem queria comentar as palavras azedas, em relação a Sever do Vouga, que o Sr. Deputado Nogueira de Brito acabou de proferir, mas estou convencido de que o Sr. Deputado saberá tanto como eu acerca de Sever do Vouga, ou seja, que ela precisa deste Centro de Saúde. Se não sabia é porque lhe aconteceu hoje ter deputados que não são de Aveiro e portanto não teve nenhuma informação sobre o assunto. Devo dizer-lhe que, de facto, Sever do Vouga precisa de um centro de saúde.

Parece que há aí um Sr. Deputado de Aveiro, mas tem lá ido pouco!

O Sr. Nogueira de Brito (CDS): — A benefício da celeridade dos trabalhos, não dou explicações ao Sr. Deputado João Amaral.

O Sr. Presidente: — Então, podemos passar à apreciação da proposta apresentada pelo PS, que é do seguinte teor:

Reforço de verba para o Centro de Saúde de Sever do Vouga de 9500 contos.

Suponho que a questão está suficientemente discutida, pelo que poderíamos passar à votação. Tem a palavra o Sr. Deputado João Cravinho.

O Sr. João Cravinho (PS): — Queria dizer duas palavras para justificar esta proposta.

O Sr. Presidente: — Fê-lo há pouco, Sr. Deputado.

O Sr. João Cravinho (PS): — Mas gostaria de dizer mais. É que os 500 contos que o PSD propõe só servem para queimar o terreno.

O Sr. Presidente: — A explicação está completada em aditamento!

Tem a palavra o Sr. Deputado Guido Rodrigues.

O Sr. Guido Rodrigues (PSD): — Penso que já disse, pelo menos, três vezes que os 500 contos para Sever do Vouga se destinam apenas a executar estudos preliminares para aquele Centro de Saúde.

O Sr. João Corregedor da Fonseca (MDP/CDE): — Servem para os lápis!, essa afirmação.

Uma voz: — Deve ser para os lápis!

O Sr. Guido Rodrigues (PSD): — O Sr. Deputado proponente de Sever do Vouga talvez não tivesse reparado que já existem estudos feitos. O Sr. Deputado acha